quarta-feira, 25 de julho de 2007

SOBE, DESCE OU NADA MUDA?

CLASSE "A"
- O Criciúma, que se mantém na liderança absoluta da Série B e está a seis pontos do segundo colocado. Apara as garras sem estresse!
- A virada, na raça, do Coritiba que debaixo de muita chuva virou nos minutos finais contra a Ponta Preta. Coxa embala!
- Para as galeras de Criciúma e Coritiba. Os torcedores do Tigre, por participarem maciçamente deste blog; a torcida do Coxa, por superar "muitos da série A" ao levar 6 mil torcedores abaixo do dilúvio curitibano. Nem Noé faria melhor!
- Brasiliense, que anota a maior goleada até aqui sobre o papão de placares elásticos. 6 a 0 pra cima do Vitória não é pra qualquer um!


CLASSE "NAQUELA"- Para o Santa Cruz, que jogou as duas últimas rodadas em casa e não saiu do empate. Pra piorar, desperdiçou boas chances de deixar pra trás Remo e Ceará, adversários diretos na luta contra o rebaixamento.
- Altos e baixos do Avaí, que ora ganha oxigênio, vence e pula na frente da tabela. E que ora decepciona, perde e vai lá pra baixo.
- Gama. O time do Distrito Federal alterna rodadas no G-4 ou fora dele.

CLASSE "DE TERCEIRA"
- Remo, que dá a impressão de evoluir mas de repente leva uma bordoada. Em menos de dez minutos de jogo, tomou 3 do São Caetano. Permanece no sufoco!
- Ituano. Precisa explicar? Mania de grandeza em querer ser um “grande lanterna”.

A APARÊNCIA DOS NÚMEROS ENGANA!

Você lembra daquela campanha publicitária de um biscoito que dizia: "Tostines é fresquinho porque vende mais, ou porque vende mais é fresquinho?". O "efeito Tostines" pode ser usado ao se verificar os números de gols marcados e sofridos numa competição ("é líder porque tem mais gols, ou porque tem mais gols é que é líder?"). O mesmo serve como pergunta para quem sofre menos gols.
A pergunta faz sentido, aparentemente. Basta olhar com cuidado as posições e campanhas de cada participante e a certeza pode ser tomada por um espanto.
Na Segundona há números que causam estranheza. O líder Criciúma é exceção, mantém a regularidade na campanha pontuação, vitória, gols marcados e gols contra. O Tigre tem o melhor ataque (30) e a defesa menos vazada (13).
O que destoa vem "lá de baixo". O Avaí, em décimo quarto, a três pontos do primeiro time que luta pra não cair dos quatro piores, balançou a rede 25 vezes. Com 5 menos apenas que o líder, supera o vice-líder Coritiba que fez 25 gols.
O Marília, em quarto e portanto no G-4, levou 22 gols. Já o Santa Cruz, que ano passado caiu pra segundona e agora luta pra não cair de novo (e aí é pra terceira divisão), em 14 jogos tomou 23 tentos.
Evidentemente que aqui não são expostos os resultados finais de cada equipe, pois aí se comprova a razão de quem vai bem e de quem está na pior.
Os breves dados chamam a atenção para que nenhum treinador ou jogador, principalmente dos times em má situação, disfarcem. Usar o argumento de que se tem a menor defesa ou o melhor ataque, mas não sabe "distribuí-los" a ponto de transformar em vitórias, é querer lesar o torcedor.